Rapidinha

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sugestão aula de Inglês

Verbos no imperativo em receitas e manuais em inglês

Na língua inglesa, o uso de textos instrucionais é o melhor caminho para levar os estudantes a entender esse tipo de conjugação

 

 Por Beatriz Santomauroe Bruna Nicolielo

Textos instrucionais - as receitas e os manuais, por exemplo - são ideais para ensinar estruturas gramaticais importantes, como os verbos no imperativo. Usada para dar comandos e orientações, essa conjugação é formada com o infinitivo sem o "to" para todas as pessoas, exceto a primeira do plural, que usa o auxiliar "let us" (ou "let's") no inglês. Na forma negativa, acrescenta-se o "do not" (ou "don’t") e "let us not" ou ("let’s not").

O imperativo merece atenção sobretudo porque é bastante comum na vida cotidiana. Dessa forma, se torna fácil para os alunos compreendê-lo dentro de situações reais de uso do idioma - o que é desejável no ensino de todos os conteúdos de língua estrangeira. Os textos de receitas, de manuais e de placas requerem verbos no imperativo porque descrevem tarefas a seguir. "Ao trabalhar esse tempo verbal em classe, deve-se atentar para essa função", explica Deise Prina Dutra, formadora de professores de Língua Estrangeira na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Assim como em Língua Portuguesa, não se deve pedir que a turma conjugue verbos para dominar o conteúdo. Ler e produzir textos que contenham orientações a seguir para a realização de um trabalho - o que inclui o uso dos verbos e vários outros aspectos da língua, como pronomes e advérbios - é o recomendado. "Não é de uma hora para a outra que os estudantes aprendem. Eles precisam enfrentar situações como essas de forma sistemática para usar a língua de verdade", ressalta a professora Sandra Baumel Durazzo, selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.

Leitura, escrita e diálogos para entender o imperativo

Visando estimular os alunos a usar esse tempo verbal com propriedade, Ariane Ferreira Barros, professora do 9º ano do Sesi, em Carapicuíba, na Grande São Paulo, propôs que eles lessem e escrevessem textos que trouxessem os imperativos em diversas situações. Para isso, mostrou uma série de exemplos. Neles, apareciam diferentes estruturas, e não apenas imperativos, o que permitiu a ampliação do repertório dos estudantes.

Isso foi importante para resolver um dos maiores problemas da turma: traduzir palavras do português para o inglês ao pé da letra, sem utilizar as expressões próprias dessa língua. Na execução das tarefas, a moçada teve de mobilizar diversos conhecimentos, incluindo os verbos no imperativo aprendidos no 7º ano e retomados naquele momento de forma mais aprofundada.

O trabalho da professora prevê que os alunos usem o inglês em situações que simulem atividades reais. E dessa vez não foi diferente. Lendo receitas, identificando a presença de verbos no imperativo e a regularidade de sua posição nos textos (sempre no início das frases), os estudantes compreenderam a objetividade da linguagem usada nas receitas. A próxima etapa do trabalho foi a discussão e a escrita de textos que orientariam uma simulação de diálogo num restaurante para que desenvolvessem também a oralidade: "come in, sir" (entre, senhor), "take your place, please" (ocupe seu lugar, por favor) ou "wait a minute, please" (espere um momento, por favor). Desse modo, Ariane mostrou situações em que os imperativos podem aparecer, além das trabalhadas anteriormente.
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Fonte: http://revistaescola.abril.com.br

Um comentário:

  1. Muito bacana o artigo, eu récem iniciei minhas aulas de ingles neste curso
    http://www.culturainglesa.net/wps/portal/cursos_de_ingles
    É muito bacana aprender uma nova lingua, ainda mais o inglês, que é muito requisitado até como uma prioridade para o mercado de trabalho.
    Abraço!

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