Rapidinha

terça-feira, 31 de maio de 2011

Utilizando o Twitter como ferramenta pedagógica


No artigo Culturas Escritas y Escuela: Viejas e Nuevas Diversidades, as pesquisadoras Natalia Zuazo e Mirta Castedo argumentam que o Twitter é uma ferramenta tecnológica que permite trabalhar com versões reduzidas de diferentes gêneros textuais, como notícias e contos, escritos em até 140 caracteres.

Na entrevista a seguir, as pesquisadoras falam sobre a produção de microcontos no site, comentam as intervenções do professor nesse processo e abordam a relação imediata entre autor e leitores, que caracteriza as publicações na rede social.

Em sua pesquisa, vocês tratam das possibilidades de interação entre o leitor e os autores na Internet. Isso também acontece no Twitter?

NATALIA ZUAZO Sim. No Twitter temos uma visão muito clara do autor. Ele escreve em primeira pessoa, vemos sua foto, o dia e a hora em que escreve. A ferramenta permite uma interação imediata, não editada, que vai construindo conjuntamente a história.

E como isso contribui com o trabalho em sala de aula?

MIRTA CASTEDO Depende do trabalho planejado. Se você propõe que a turma siga um autor, é relevante saber quem diz o quê, como ele está mudando ou mantendo o que diz. Se a proposta é seguir um tema, o foco será a argumentação. Se o trabalho é com uma seleção de tuítes literários, vale comparar os recursos da ferramenta com outros contos breves de autores consagrados. Talvez seja possível descobrir que alguém escreve como Monterroso [escritor guatemalteca, autor de "A ovelha negra e outras fábulas"] ou como em alguns contos breves de origem oriental.

É possível trabalhar os conteúdos de Língua Portuguesa utilizando o Twitter em escolas sem computadores ou acesso à Internet?

NATALIA Além da plataforma, que funciona como uma mistura de blog (porque publicamos textos cronologicamente, sempre com o mesmo autor) e de rede social (porque seguimos e somos seguidos pelos outros), faz parte da natureza do Twitter o imediatismo da publicação - escrevemos, publicamos e somos lidos, instantaneamente. Esse imediatismo condiciona a forma como os tuítes são concebidos. Por isso, não sei se faz muito sentido escrevê-los off-line e depois publicá-los quando tivermos acesso a um computador. No suporte online, a construção da história também se dá pelas interações com outras pessoas, que se misturam com o que escrevemos. Se não estamos online para ir construindo as histórias, um recurso importante da plataforma é desperdiçado.

MIRTA Não podemos esquecer que uma escola é uma escola. Isso significa que o grau de transformação das práticas sociais de referência na escola varia em função dos propósitos de ensino. Por isso, é indispensável mergulhar na prática e, depois, quando já se conhece a prática, o professor pode "parar" a ação para analisá-la. Nesse caso, tanto faz estar online ou não, porque é possível trabalhar com a análise de tuítes, sem produzi-los em tempo real.

É importante estudar modelos de microcontos antes de se começar o trabalho?

NATALIA Acho que é preciso estudar que características tornam um microconto bom. O Twitter oferece boas oportunidades para se estudar o gênero, sua história e ler contos curtos.

MIRTA Colocamos os alunos para produzir e, ao fazermos isso, ajudamos a turma a refletir sobre "como se faz", "por que", "sob quais condições", "quais são os efeitos" etc. Dessa forma, construímos modelos de produção e modelos de produtos. Não se trata apenas de mostrar e de explicar, mas de fazer (ler, escrever, responder, contra-argumentar) e refletir sobre o que se faz. Algo muito importante nesse contexto é fazer comparações: comparamos os tuítes com os relatos mínimos em papel preexistentes; a ironia no tuíte com a ironia em uma nota de jornal; a metáfora do tuíte com a da lírica. Porque o tema em questão não é somente o Twitter, mas a cultura escrita.

Modificar os textos é um ponto importante sobre a utilização do Twitter em sala? Como o professor pode lidar com essa questão no trabalho com microcontos?

NATALIA No Twitter é possível apagar um tuíte anterior, mas isso não é bem visto segundo as regras de etiqueta na rede ["netiqueta"]. Ele foi pensado para ser usado em tempo real, e a edição, a modificação ou a correção de textos é feita na vista de todos e fica documentada, tuíte por tuíte. Trata-se de uma plataforma que nos desnuda em nossa construção como escritores. Há quem a use com menos imediatismo e pense muito antes de escrever (editam os textos off-line ou passam muito tempo com a janela do Twitter aberta), outros que apagam os tuítes e outros que não se importam em desnudar a própria escrita para os outros. Se o objetivo é que sejamos conscientes da construção de um texto e de como o modificamos, o Twitter permite fazer isso interagindo com outras pessoas, mas em vez de o fazermos em uma lousa, utilizamos uma plataforma distinta. Se trabalharmos todos juntos construindo um microrrelato de 140 caracteres, podemos editar em conjunto.

MIRTA Ter um interlocutor que não é o professor e que comenta o tuíte, dizendo se entendeu ou não, se causou riso, se compreendeu o contrário do que o autor quis dizer, isso é uma grande vantagem pedagógica.

Nas redes sociais o autor tem uma grande liberdade. Como o professor orienta a produção de texto sem mudar essa prática social?

MIRTA A escola, em alguns momentos, tem que transformar certas condições de circulação e produção dos gêneros justamente para poder estudá-los. Mas, por que isso seria perder a liberdade de autor? Trata-se de uma orientação para que o autor-aluno tenha liberdade de expressar com precisão o que quer dizer.

Quanto à socialização do conteúdo, a publicação na internet basta ou o professor deve criar outras estratégias de divulgação, como a produção de murais na escola?

NATALIA É possível criar outras estratégias de divulgação. Mas, se um mural for criado na escola, é preciso deixar espaço para comentários ou interações, porque senão é como ter um livro na biblioteca com as cinco últimas páginas faltando: vai faltar algo construtivo, que faz com que ele não seja mais um livro.

MIRTA Vamos imaginar uma "semana de Twitter" sobre um assunto de interesse, como por exemplo, o uso do pátio no recreio, onde alunos, professores e funcionários intervêm. Nesse caso, algum grupo poderia tirar conclusões a respeito do assunto e publicá-las para toda a escola. Mas se a situação refere-se a um blog sobre os livros mais recomendados pelos alunos, dando outro exemplo, para que seria necessário publicá-lo em papel? Tudo depende da situação e do gênero trabalhado.

A maioria dos livros didáticos não traz informações sobre essas novas formas de produção de texto. Quais materiais de apoio teórico estão disponíveis para o professor?

NATALIA Os livros não precisam trazer informações sobre "o que é o Twitter", mas sobre o que podemos fazer com ele. Dois aspectos são importantes nesse caso: o técnico e o criativo. O técnico está no Google. Publicar um tuíte não é muito diferente de mandar uma mensagem de texto. Já o criativo pode estar em um livro que fale sobre como escrever um conto, como escrever histórias curtas, que aspectos precisam estar presentes em um texto para gerar mistério, tensão, ironia, poesia. O Twitter é uma plataforma que deve ser usada para se escrever textos com diferentes funções (informar, narrar, fazer rir, fazer pensar). Os novos discursos são construções, na maioria das vezes, baseadas em identidades prévias, das quais nos apropriamos e as modificamos para criar algo novo, mas nunca é completamente novo. Da mesma forma que uma carta e um email são duas variedades do gênero epistolar e um blog pode ser uma variação do gênero diário, da autobiografia ou até mesmo do ensaio, um tuíte é um microrrelato construído em uma nova plataforma, que permite outras possibilidades de interação.

Natalia Zuazo e Mirta Castedo sãoPesquisadoras da Universidade Nacional de La Plata, na Argentina são pioneiras na investigação das possibilidades didáticas sobre o uso do Twitter como ferramenta pedagógica para trabalhar a produção de textos. 

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/entrevista-natalia-mirta-twitter-627845.shtml

sábado, 28 de maio de 2011

2º encontro do curso de Geogebra no CIEP 261- 27-05-11


    Multiplicadora Malu: assistência aos cursistas


                                O.T. Janaina e O.E. Fátima: entrosamento entre as equipes.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Curso de GEOGEBRA- 20/05/11
















Curso de Geogebra

Começou hoje, no LIED 02 de nossa escola, o curso de GEOGEBRA, ministrado pela querida Malu, tendo como cursistas professores da escola, de Varre Sai e de Purilândia. O primeiro dia já foi um sucesso! Os próximos encontros ocorrerão nos dias 27/05, 03/06 e 10/06. Parabéns a todos pelo empenho em aprimorar cada vez mais sua prática educativa.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ATENÇÃO ALUNOS!



ENEM 2012 Inscrições - As inscrições para ENEM 2012 vão estar abertas a partir do próximo dia 23 de Maio de 2011, por isso, se você pretende inscrever-se no ENEM 2012, terá que fazer a sua inscrição até ao dia 10 de Junho de 2011. O preço de inscrição para o ENEM 2012 irá rondar os R$ 35, caso o aluno não tenha possibilidade de pagar e tenha em sua posse a sua declaração de carência, estará isento deste pagamento.

Datas dos exames/Provas do ENEM 2012

Os exames serão nos dias 22 e 23 de Outubro de 2011.
Boa Sorte!
Para efetuar a sua inscrição para o ENEM 2012, acesse: 
www.enem.inep.gov.br


Fonte: http://www.vixpta.com/2011/01/26/www-enem-inep-gov-br-enem-2012-inscricoes

Energia Nuclear

Salvação ou destruição? O que nos reserva a energia nuclear?

Por Nayra Garofle


Desde que ocorreu o tsunami no Japão, em março, que provocou o acidente nuclear em Fukushima, o mundo inteiro se pergunta sobre as vantagens e desvantagens da utilização da energia nuclear. O que muita gente não se dá conta é que esta energia está muito mais presente em nosso dia a dia do que se possa imaginar. Desde a sua utilização na terapia e no diagnóstico do câncer até a irradiação de alimentos.

“Atualmente são realizados mais de três milhões de procedimentos médicos utilizando radiofármacos. A tecnologia nuclear também é aplicada na agricultura. Por exemplo, os radioisótopos são utilizados para traçar o nível de nitrogênio consumido pela plantação, reduzindo o uso de fertilizantes nitrogenados no cultivo agrícola. O resultado é a diminuição dos custos da produção e dos riscos de poluição pela aplicação de produtos químicos”, explica o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Edson Kuramoto.

Quando o assunto é usina nuclear, os especialistas afirmam que esta desempenha muito bem a sua função e produz energia de forma muito mais limpa. Uma das principais vantagens que podem ser citadas é a quantidade de urânio-235 necessária para produzir energia. Apenas 10g de urânio podem ser suficientes para produzir a mesma quantidade de energia que 700 kg de petróleo e 1200 kg de carvão. A eficiência da usina nuclear é fantástica se comparada com a de uma usina termelétrica, por exemplo.

Kuramoto lembra que o Brasil possui a sétima maior reserva de urânio do mundo com apenas 30% do território nacional prospectado. Considerando somente o valor energético, pode-se comparar esta reserva com a de petróleo do Pré-sal. Além disso, segundo o presidente da Aben, o país domina a tecnologia do ciclo do elemento combustível. Isso significa que poderemos ser autossuficientes na geração nuclear em muito pouco tempo.

“No Brasil, a demanda por energia elétrica cresce mais que o Produto Interno Bruto e precisaremos duplicar a nossa capacidade instalada de usinas geradoras até 2030 para atender a este acréscimo. Precisaremos de todas as fontes de energia disponíveis, incluindo a nuclear, para evitar novas crises de abastecimento no futuro. O PNE 2030 demonstrou que a partir de 2030 o potencial hidráulico brasileiro praticamente se esgotará, e que as alternativas que geram energia em grande escala serão importantes para complementar a matriz elétrica e dar segurança ao sistema elétrico. Neste contexto, as usinas nucleares ganham espaço por atenderem estas demandas e ao mesmo tempo serem competitivas com as outras térmicas”, diz Kuramoto.


Lixo radioativo

Com relação às desvantagens de uma usina nuclear, um dos principais problemas apontados pelos especialistas é o lixo radioativo. O material é resultado da fissão nuclear e por ser radioativo não pode ser deixado exposto, pois causaria problemas para a fauna e flora da região na qual o material se encontra. Porém, o presidente da Aben não considera os rejeitos radioativos um ponto negativo. Ele explica que eles são medidos, classificados e armazenados em repositórios iniciais dentro do sítio das usinas.

“Praticamente os rejeitos de baixa e alta atividade serão transferidos para repositórios finais, cuja responsabilidade é da Cnen. Os rejeitos de alta atividade são os elementos combustíveis irradiados, que ainda possuem em torno de 90% de energia ao saírem do núcleo do reator, os quais serão armazenados nos tanques especiais dentro da contenção, e após decaimento da atividade, eles serão levados para o repositório inicial e só posteriormente serão transferidos para um repositório definitivo ou reprocessados, sendo que o destino final ainda depende de uma política para o setor”, afirma Kuramoto, ressaltando que o reprocessamento diminui o volume do rejeito a ser armazenado em 100 vezes. Atualmente são realizados experimentos para reduzir o período de armazenamento dos rejeitos de alta atividade para até 100 anos.

Na verdade, o que é considerado como desvantagem por Kuramoto é que as usinas nucleares são um investimento de capital intensivo, como as usinas hidrelétricas, e o período de projeto e construção ainda é longo.

“Mas é possível reduzir este prazo. O país tem de possuir uma estrutura capaz de licenciar e fiscalizar a operação destas usinas, portanto, é imprescindível a capacitação tecnológica para se tirar proveito desta alternativa. Também é um setor politicamente sensível em virtude da luta internacional pela não proliferação das armas nucleares”, afirma o presidente da Aben.

Quer saber mais sobre os perigos e benefícios da energia nuclear?
Podemos ter um acidente nuclear como o que ocorreu no Japão?
Diretor da Coppe/UFRJ acredita que a utilização da energia nuclear deveria ser vista com mais prudência
Os maiores acidentes nucleares da história  

Fonte: http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/especiais_indice.asp?EditeCodigoDaPagina=6937

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Atenção Professores do Ensino Médio!

 Escolha do Livro Didático


A partir da próxima segunda-feira, dia 23 de maio, os professores de Ensino Médio da rede pública estadual começam a registrar a escolha dos livros didáticos que deverão usar nos próximos três anos. O registro deve ser feito até 12 de junho, no site do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Ministério da Educação, determina que a seleção tenha como referência o Guia do Livro Didático, disponível no mesmo endereço, com orientações às equipes escolares e as descrições das obras.

Todas as escolas de Ensino Médio irão receber, pelos correios, a “Carta Amarela” do FNDE, contendo login e a senha de acesso ao sistema para registro da escolha dos livros. Durante o período de escolha, a escola deve zelar para que os representantes das editoras não interfiram na decisão dos professores, conforme prevê a Portaria Normativa nº 7, de 5 de abril de 2007. Os exemplares serão entregues aos alunos do Ensino Regular e EJA.

Cada estudante tem direito a um exemplar das disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia. Com uma estrutura física resistente, o livro deve ser reutilizado por três anos consecutivos, beneficiando mais de um aluno nos anos seguintes. Pela primeira vez, serão distribuídos livros de Língua Estrangeira Moderna (Inglês e de Espanhol), Sociologia e Filosofia. No caso das obras de Sociologia e Filosofia, os professores escolherão um volume que contemple os conteúdos curriculares de todo o Ensino Médio. Diferentemente dos demais, esses livros não precisam ser devolvidos no fim do ano, assim como os de Língua Estrangeira Moderna.

O livro escolhido só poderá ser substituído por outro título no próximo PNLD, ou seja, daqui a três anos. As coleções que se encontram no Guia diferem entre si no grau de adesão aos critérios de qualidade e na forma como organizam as propostas didáticas, propiciando dinâmicas de trabalho diferenciadas. Para que a escolha reflita a realidade da escola e seja adequada ao currículo mínimo da disciplina (quando houver), o diretor escolar deve reunir sua equipe em grupos para a leitura e a discussão do Guia. Os grupos podem ser formados por disciplina ou por turno, por exemplo. Esses eventos serão registrados em uma ata assinada por todos os participantes. Conforme o PNLD, a escolha de uma obra para uma determinada disciplina vale para toda a escola.

“A escolha do livro deve ser encarada como um evento pedagógico da escola. Adotar um livro é usá-lo criticamente na vigência de três anos. Portanto, não façam escolhas individuais ou irrefletidas. Discutam exaustivamente e decidam como equipe. O livro é uma escolha da escola, com consequências de curto e médio prazo”, recomenda a coordenadora de Materiais Didáticos da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), Márcia Milena.


A participação dos professores é fundamental

Para muitos professores, o processo de escolha poderá parecer um limite arbitrário para sua autonomia profissional. Entretanto, se todos participarem da tomada de decisão, os benefícios dessa aparente limitação serão muitos. Em primeiro lugar, porque a discussão dos motivos que levam cada professor a preferir determinada obra contribui para a formação continuada de todos, na medida em que produz critérios e argumentos para um consenso. Em segundo lugar, porque o livro se torna referência para a organização prática do trabalho didático-pedagógico da disciplina.

“A partir de um recurso comum, alunos ou professores que mudam de turma ou de turno se situam com mais facilidade no andamento do curso. Por todos estes motivos, a escolha se torna um excelente meio para fortalecer o trabalho coletivo e colocar em prática o projeto pedagógico e curricular da escola”, conclui a coordenadora.


Clique aqui para saber como relacionar a escolha dos livros ao Currículo Mínimo.

Clique aqui para saber como funciona o PNLD.


Fonte: http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/especiais_indice.asp

terça-feira, 17 de maio de 2011

Sugestão de Aula - Português EM



Reescrita de fábulas mudando elementos da narrativa 

Bloco de Conteúdo
Língua escrita

Conteúdo
Produção de textos





Objetivos: 
 
- Comparar diferentes versões de uma fábula, relacionando os diversos sentidos produzidos pelos recursos de linguagem.
- Apropriar-se de procedimentos de escrita, como planejamento e revisão.

Conteúdos: 

- Leitura.
- Produção de texto.

Anos: 2º e 3º.

Tempo estimado: 15 aulas.

Material necessário: 
 
Livros diversos que contenham fábulas e cópias das versões de A Menina do Leite presentes em 12 Fábulas de Esopo (Hans Gärtner, 32 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 28,90 reais) e em Fábulas (Monteiro Lobato, 120 págs., Ed. Globo, tel. 11/3767-7400, 26 reais).

Flexibilização:

Antecipar a leitura das diferentes versões do conto para as crianças com deficiência intelectual (DI) é uma boa medida para ajudá-las a compreender as atividades da sequência. Estimule o aluno a colaborar com as discussões em sala - tanto para apontar distinções entre as histórias, quanto no momento de recontar o conto oralmente. A escrita dos contos em duplas é um bom exercício, mas o aluno com DI também deve escrever. Caso ele ainda não seja capaz de reescrever todo o conto sugira que ele construa uma galeria de personagens - trabalhando com listas e descrições. A turma pode ser avisada de que se precisarem de informações a respeito dos personagens da fábula, podem contar com o material produzido pelo colega. Amplie o tempo de realização de cada uma das etapas.

Desenvolvimento:
 
1ª etapa
Explore com os alunos fábulas diversas, para que eles conheçam características e recursos do gênero.

2ª etapa
Distribua cópias das versões de A Menina do Leite para cada estudante. Realize uma leitura compartilhada e ajude a turma a identificar as diferenças entre elas. Quais os recursos utilizados pelos dois autores que as fazem ser diferentes?

3ª etapa
Convide os alunos a escrever suas próprias versões para a fábula, alterando o que desejarem. Pode ser o final da história, por exemplo. Organize a turma em duplas para a atividade.

4ª etapa
Peça que os estudantes recontem a fábula oralmente antes de escrevê-la, propondo que realizem as alterações. Este é o momento certo para explicar a eles a importância de criar elementos em suas produções, colocando marcas pessoais na hora da redação.

5ª etapa
No quadro, planeje a reescrita. Questione a criançada sobre os episódios que não podem faltar. Faça perguntas como "O que colocamos no primeiro momento?". Se houver dificuldade na percepção desses elementos, sugira a consulta aos textos de referência e busque com os alunos os indicativos de apresentação dos personagens, por exemplo.

6ª etapa
É hora de começar a produção. Percorra a sala, orientando as duplas e observando como os pequenos lidam com o processo de reescrita que exige mudanças.

7ª etapa
Recolha os textos e analise as produções. Em uma folha à parte, anote os aspectos que precisam ser revistos pelas crianças, para usar na etapa seguinte.

8ª etapa
Devolva o material às duplas e peça que o revisem. Para ajudar, escolha uma produção para ser discutida coletivamente. Assuma a função de escriba e divida o quadro em três partes: na primeira, escreva o planejamento elaborado pela turma. Deixe o meio para a reescrita e, na última parte, transcreva o texto selecionado. Para fazer os ajustes necessários, vá fazendo interrogações como "Isso está repetitivo?". Nas situações conflitantes, proponha a consulta aos escritos de referência, para que percebam como os autores resolveram o problema detectado.

Avaliação:
 
Observe os avanços nos procedimentos de leitura, a inferência e a comparação de informações, o estabelecimento de relações, a síntese de ideias. Em relação à escrita, observe se os alunos aprenderam a planejar, a articular os acontecimentos da narrativa em uma sequência temporal, a usar palavras, expressões e recursos (como a pontuação) de forma a deixar os textos bem escritos e interessantes a fim de proporcionar boas leituras. Também analise os procedimentos de revisão. Por fim, avalie as modificações na fábula sugeridas pelas crianças. Elas fazem sentido em relação ao resto da história?
 
FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/mudando-historia-617997.shtml
 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

ATENÇÃO PROFESSORES!!!

Facilite sua vida!!
Venha participar do Curso "Planilha de Avaliação - Excel" utilizando seu notebook.
Será ministrado pelas OTs Gislene e Janaina com certificado do SAPI.
Maiores informações, procure a Orientação Tecnológica para sua inscrição.
 Turmas:
1º Turno: 06/06 e 20/06 (segunda- feira) 
3º Turno: 09/06 e 16/06 (quinta-feira)

Aguardamos você...
Orientação Tecnológica

1º Encontro com Pais - Março de 2011

 Trecho da  Entrevista com Içami Tiba para  A Revista Carreira e Sucesso da Catho On-Line


C&S: A vida moderna dos pais de família, que envolve trabalho e carreira, tem atrapalhado o relacionamento com os filhos?
Içami Tiba:
Aí tem um viés que precisa ser analisado. Eles estão mudando o sistema de vida, mas não estão mudando o sistema de educação. Eles querem ter a mesma presença em casa trabalhando, mas isso não é possível. O trabalho compromete tantas horas que é preciso mudar o sistema de educação. Ninguém proíbe que os pais trabalhem, mas é preciso que, mesmo assim, cobrem mais dos filhos. Não se leva trabalho para casa? Então é preciso levar os filhos para o trabalho. Eles precisam se comunicar durante o dia, não adianta ficar fora o dia todo sem conversar e depois à noite ainda ficar sem saber o que aconteceu. Um dos grandes problemas da família está na mulher, que tem dificuldades de delegar certas tarefas. Se ela delega, se sente culpada. Temos de mexer no perfil de mãe, ela não pode continuar onipotente, achando que tem de cuidar dos filhos como se não trabalhasse. Hoje, chamamos elas de "working mothers": são as mães que trabalham e têm de ter outro estilo de vida. Não adianta agir como se o trabalho estivesse roubando o tempo dos filhos, e dinheiro nenhum é suficiente para compensar esta culpa, e vai acabar sobrecarregando as crianças com coisas materiais. Delegando o poder, as mulheres podem viver melhor e os homens também têm de mudar. Eles não ajudam em casa porque ainda consideram "coisa de mulher". Mas como isso? Esses homens têm de mudar também.

Slide por Coordenação Pedagógica do colégio

Encontro com Pais realizado em 23 de março de 2011 



Fotos do Encontro


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Professores, vale conferir!!


CARTILHA: Uso responsável da internet.


Este Guia foi criado para ajudar você, professor ou professora, a entender melhor a dinâmica da internet, aprender dicas e se sentir mais preparado para orientar seus alunos utilizando a web como ferramenta pedagógica. 
O site ainda paresenta guia para crianças e pais. 
Para entrar no site, clique na figura que está ao lado com o título "USO RESPONSÁVEL DA INTERNET".

Fonte: http://www.internetresponsavel.com.br/professores/

Campanha de coleta e reciclagem de óleo vegetal!!

No dia 10/05/2011, nossa escola recebeu um representante da Secretaria Municipal e Estadual do Meio Ambiente para divulgar a Campanha "Nosso Óleo, Nosso Rio", que tem como objetivo a reciclagem de óleo de fritura. 

DESTINO CERTO PARA O ÓLEO DE COZINHA
Nos últimos tempos, tem crescido em todo mundo a consciência ambiental das pessoas. Questões tais como a manutenção da biodiversidade, a recuperação dos ambientes degradados e a adoção de políticas públicas que garantam o desenvolvimento sustentável saíram do ambiente puramente acadêmico e passaram a serem debatidas pelos empresários, políticos e a sociedade em geral. 

O QUE FAZER COM O ÓLEO DE COZINHA?

Essa é a pergunta que muitos fazem depois de utilizar o óleo.
A falta de resposta para essa pergunta é preocupante, pois o óleo deve ser depositado em local adequado. Algumas pessoas enterram, outras colocam em sacolas plásticas e mistura com lixo, atitudes totalmente errada. O óleo, lançado em local inadequado, como o ralo da pia ou vaso sanitário, por exemplo, acarreta sérios danos ao Meio Ambiente, pois provoca o entupimento das tubulações nas redes de esgoto.
Um litro de óleo de cozinha pode poluir cerca de 10.000 litros de água, mas algumas estimativas dizem que um litro de óleo pode poluir até um milhão de litros de água, esta quantidade de água é aproximadamente o que uma pessoa consome em 14 anos. Além disso, esse óleo pode agravar o efeito estufa, já que o contato da água poluída por ele ao desembocar nos Corpos Hídricos gera uma reação química que libera gás metano, um componente muito mais agressivo que o gás carbônico.
Por não se misturar com a água, a presença de óleos nos rios cria uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo a base da cadeia alimentar aquática e contribuindo para a ocorrência de enchentes e aquecimento do planeta.
Nesse cenário, a conscientização ambiental é de fundamental importância e precisa começar desde a infância. A escola exerce um papel vital neste processo, incutindo nas crianças e adolescentes a consciência de que é preciso preservar o ambiente em que vivemos.
Além de ajudar a diminuir a poluição do rio Carangola e seus afluentes, estaremos evitando o entupimento da rede de esgoto de nossas residências, que contribuem para a proliferação de ratos e baratas que acabam invadindo nossas casas sem que saibamos os verdadeiros motivos de tal invasão.

COMO O ALUNO PODE CONTRIBUIR?

Pegando o óleo de sua resdência e de seus vizinhos, armazenando em garrafas (PET), até encher, o aluno leva este óleo até sua escola entregando o óleo aofuncionário responsável que fará o cadastro doaluno.

Maiores informações: Disque Óleo (22) 3824- 5060 / 3822-1870 / 3842-1294
Participe da preservação do Meio Ambiente!!
A sua saúde agradece.

Apoio: 
  • Prefeitura Municipal de Porciúncula
  • Secretaria Municipal e Estadual de Meio Ambiente
  • Secretaria Municipal de Educação
  • Lions Club de Porciúncula
  • CSCNSRF (Centro Sócio Cultural Nossa Senhora do Rosário de Fátima)

Fonte: Folheto de divulgação da Secretaria Estadual e Municipal de Meio Ambiente.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Campanha do Grêmio Estudantil - "O Hospital é nosso"




O Grêmio Estudantil e os alunos das turmas 2001 e 3001 do Ensino Médio de nosso Colégio, em parceria com a Rádio Comunidade Porciúncula – Líder FM – 87,7, realizaram no dia 04 de maio de 2011 a campanha “O Hospital é Nosso”, que teve como objetivo arrecadar materiais de limpeza, gêneros alimentícios, toalhas de rosto e banho, talheres, copos e pratos de vidro. Tivemos a participação de voluntários: Lions Clube de Porciúncula, Frete do Batata, Líder FM, Nélio Lava Car, Senhor José Antonio e Jornal O Giro.
Temos certeza que o material arrecadado será de grande valor e ajudará muito no dia-a-dia do hospital, mesmo sabendo que a instituição necessita de muitas outras coisas. Fizemos nossa parte e também demos a nossa contribuição para amenizar um pouco os problemas pelos quais esta instituição está passando.

Material arrecadado campanha “o Hospital é Nosso”

77 kg de arroz;
53 kg de açúcar cristal
32 kg de fubá
70 kg de feijão
06 kg de açúcar refinado
02 caixas de leite integral
67 pacotes de papel higiênico
42 Litros de óleo de soja
03 kg de farinha de mandioca
57 detergentes
106 barras de sabão
92 sabonetes
15 kg de sal
24,5 kg de sabão em pó
10 pacotes de Bombril
02 pacotes de farinha de rosca
08 litros de água sanitária
01 tubo de creme dental
06 buchas de lavar louça
94 pacotes de macarrão
05 kg de farinha de trigo
02 latas de leite em pó
07,5 kg de pó de café
01 lata de achocolatado
02 vidros de desinfetante pequeno
01 vidro de desinfetante grande
03 vidros de produto para limpeza em geral
05 kg de canjiquinha
01 pote de tempero pronto
01 sacola (com 10 unidades) de saco para lixo
01 lata de aveia
01 lata de ervilha
01 pote de manteiga
01 copo de azeitona
01 copo de massa de tomate
01 pacote de guardanapos
04 pacotes de copo descartável (grande)
12 facas
23 colheres
12 peças de roupas
08 toalhas de banho
27 pratos de vidro grande
02 pratos de vidro pequeno
03 pires
72 copos de vidro
01 pote de leite Nan

Vale lembrar que os alunos foram coordenados pelo Animador Cultural Antônio Marcos Fernandes Machado. Agradecemos muitíssimo a colaboração de todos! 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

DIA DAS MÃES

Às mamães do C. E. José de Lannes Dantas Brandão

Mãe é o sentido da vida,
é a razão de entender como podemos ser fortes,
no momento que todos nos julga impotente.

Mãe é o colo perfeito,
onde as lágrimas de dor
se transformam em consolo e depois de certo tempo
se transformam em aprendizado.

Mãe é o milagre de viver,
é onde tudo começa,
e o amanhecer do viver de cada um.

Mãe,
Uma das primeiras palavras que aprendemos a falar,
e não é uma simples coincidência,
é a necessidade de tê-la sempre ao nosso lado.

Mãe,
não importa a distância,
sempre está ao nosso lado, torcendo, rezando...
Pedindo a Deus a nossa felicidade.

Mãe,
Merece muito mais que um dia,
Merece muito mais que uma vida.


Feliz Dia das Mães!!!

Com carinho,
Orientação Tecnológica

TUDO SOBRE A PROVA BRASIL


No segundo semestre deste ano, será realizada a quarta edição da Prova Brasil. E para que você conheça melhor a avaliação e saiba o que será pedido a seus alunos, preparamos este especial. Confira abaixo as habilidades cobradas em cada disciplina e 96 exemplos de questõescomo a avaliação é organizada. Boa leitura! 

Acesse o link abaixo.



Prova Brasil

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Atenção Professor!! Lançamento de Notas!!!

Com o fim do 1º bimestre do ano letivo de 2011, inicia-se o período de Lançamento de Notas no sistema Conexão Educação. Assim sendo, solicitamos aos professores e diretores que façam a inclusão das notas a partir do dia 04 de maio de 2011 às 14h até o dia 13 de maio de 2011 às 23h59.
Visando facilitar e agilizar o seu trabalho, a SEEDUC está disponibilizando um novo módulo de lançamento de notas e frequência que assemelha-se à filipeta destacável do diário de classe do professor. Esta nova funcionalidade vai possibilitar uma gestão mais eficaz do controle de notas pela escola.
Vale ressaltar que  o preenchimento do diário de classe continua sendo obrigatório, assim como a inclusão das notas e frequências no sistema Conexão Educação (Resolução SEEDUC n° 4.455/2010). Com isso, não será mais necessário o preenchimento e a entrega da filipeta destacável à secretaria da escola.
Seguem abaixo algumas observações importantes sobre esse processo.
1. Neste momento, deverão ser lançadas as notas relativas aos seguintes anos e modalidades:
  • Do 6º ao 9º do Ensino Fundamental;
  • Ensino Médio Regular, Médio Integrado, Educação Profissional e Normal Médio;
  • EJA Presencial.
2. Caberá aos diretores das unidades escolares – e não aos professores – o lançamento de notas nos seguintes casos:
  • Disciplinas com carência de professor;
  • Disciplinas ministradas por professores de convênios com os municípios ou de parcerias.
3. São pré-requisitos para o lançamento de notas:
  • Alocação correta do professor no quadro de horários;
  • Enturmação dos respectivos alunos. Diante das dificuldades reportadas anteriormente, o período de enturmação foi estendido até o dia 13 de maio, impreterivelmente, inclusive para CEJA e Autonomia.
A Seeduc coloca à disposição no site www.educacao.rj.gov.br o “Manual de Orientação do Lançamento de Notas”, com informações e o passo a passo para o lançamento de notas no sistema Conexão Educação.
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo telefone (21) 2333-4140. 


 Fonte: http://www.educacao.rj.gov.br/index5.aspx?tipo=secao&idsecao=246&spid=87

terça-feira, 3 de maio de 2011

Especial - Veja Abril

Estilo da letra pode ajudar no aprendizado

Estudos americanos mostram que fontes incomuns ajudam a memorização

Um estudo curioso aponta que, para a memória, o tamanho da letra de um texto não importa. O que nos faz lembrar daquilo que acabamos de ler é o estilo da fonte - e quanto mais difícil, melhor. Ou seja, não adianta deixar recados com letras grandes por aí - isso não fará a menor diferença, afirmam os especialistas.

Para chegar a essa conclusão, psicólogos da Universidade de Princeton e da Universidade de Indiana pediram que 28 pessoas lessem sobre três espécies de alienígenas. Metade dos participantes estudou o texto na fonte Arial tamanho 16, e a outra metade em Comic Sans MS ou Bodoni MT, ambas no tamanho 12. As duas últimas são relativamente desconhecidas e mais difíceis para o cérebro processar, segundo os estudiosos. 

Após o fim da leitura e uma breve pausa, os participantes foram submetidos a uma prova. De acordo com o resultado, aqueles que haviam estudado nas fontes de leitura difícil obtiveram resultados melhores do que os outros: 85,5% contra 72,8%. As conclusões fora publicadas no periódico Cognition

Em um estudo maior, os pesquisadores fizeram o mesmo experimento envolvendo 222 alunos de uma escola pública americana, localizada na cidade de Chesterland, no estado de Ohio. Um grupo recebeu todo seu material complementar para os cursos de inglês, história e ciência alterado para uma fonte incomum, como a Monotype Corsiva. Os outros estudaram com o material de sempre.
Com o término das aulas, os psicólogos avaliaram os exames de cada sala. Os resultados mostraram que os alunos que usaram o material com letras estranhas tiveram resultados significativamente melhores do que os outros, em todas as disciplinas e, particularmente, em física.