Rapidinha

terça-feira, 24 de abril de 2012

Curso Blog na Educação

Os "Nativos Digitais" sabem realmente tudo?



Veja a seguir o artigo publicado pela Educadora e diretora pedagógica do Instituto Paramitas,
 Mary Grace Andrioli.



Nos últimos tempos, alguns palestrantes e articulistas que tenho acompanhado costumam abordar o termo “nativos X imigrantes digitais”, muitos deles inspirados em Prensky, autor do livro “Digital Natives, Digital Immigrants”.  De acordo com essa visão, a geração mais jovem acaba demonstrando mais facilidade e interesse no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), justamente pelo fato de ter nascido neste mundo tecnológico e por ter desde cedo  acesso a estes recursos.
De fato, é o que constatamos ao ver crianças bem pequenas manuseando com facilidade desde o controle remoto da TV, até mesmo os celulares, videogames e computadores. Quantos de nós já nos surpreendemos com exemplos destes na família ou mesmo na escola?
Ainda assim, é um tanto perigoso acharmos que isso é suficiente para que estas gerações avancem e consigam de fato aproveitar o potencial das TIC de forma produtiva e é também um tanto preconceituoso acharmos que pessoas mais velhas não são capazes de utilizar as TIC. Generalizações são sempre perigosas.  Há sim crianças que podem não gostar tanto de tecnologia, bem como há “imigrantes digitais” que se adequaram perfeitamente a este mundo das TIC.
Como educadores, precisamos pensar, independente de qualquer classificação de gerações, de que forma podemos aproveitar o potencial das TIC para melhoria da qualidade dos processos de aprendizagem, desenvolvimento da autonomia dos alunos e, consequentemente, aprendizagem ao longo da vida.
Estes aspectos não são tão simples assim… Não dependem apenas do manuseio, interesse ou facilidade técnica para uso das TIC. Cada educador precisa saber avaliar se os seus alunos – os chamados “nativos digitais” – sabem ou ao menos possuem a intenção de utilizar as tecnologias digitais para aprender algo, compartilhar ideias, selecionar criticamente informações que encontram na Web ou mesmo desenvolver trabalhos colaborativos.  É nesse sentido que também precisamos contribuir com a formação de nossos alunos.
Não basta apenas nos contentarmos em ter os alunos nas redes sociais on-line. Afinal, estas redes sempre existiram e é natural que eles “curtam” encontrar e interagir com conhecidos (e o pior… desconhecidos também) no Facebook ou no Orkut. Porém, quantos destes sabem navegar com segurança na internet?
Vejo educadores propondo atividades para que os alunos realizem no Facebook e no Orkut, com o simples argumento de que “já que eles gostam… então temos que usar”. Ora, se eles já gostam, essa não é uma razão pedagógica para o uso das redes sociais. De fato é necessário aproveitar o que eles gostam ou ao menos não ignorar as características dos espaços em que manifestam interesse em atuar, mas a escola precisa, para cumprir sua missão social, ir além do que os alunos “curtem”. Se por acaso eles não “gostarem” de escrever, pensar, aprender…  não poderemos deixar de fazê-lo.
Aos professores, mesmo os que forem considerados “imigrantes digitais”, resta a experiência de estarem há mais tempo neste mundo e de conhecerem desafios que não são nada novos. A dificuldade em trabalhar com pesquisa na escola já existia antes da era da internet e hoje é facilitada pelas tecnologias digitais. Da mesma forma que persiste o bullying, hoje temos desafios ainda maiores com o cyberbullying.  Por outro lado, há muitas novas formas de aprender e compartilhar conhecimento em rede com a disponibilidade de recursos que temos hoje on-line. Esse processo pode ser ainda mais enriquecedor se combinado com recursos tão bem conhecidos pelos professores e que existem há muito tempo na escola, como os livros impressos.
É preciso unir o útil ao agradável. Unir talvez os “imigrantes” com os “nativos” e pensar de que modo esta parceria pode trazer benefícios para a educação. Se os “nativos digitais” já gostam de  utilizar as TIC, interagir on-line e demonstram também facilidade técnica, a grande contribuição do professor pode ser provocá-los para que usem toda essa potencialidade para aprender ao longo da vida e para que sejamos produtores de conhecimento e não meros “curtidores” de serviços e novas tecnologias.
Por Mary Grace Andrioli 
Mary Grace Pereira Andrioli é mestre em Educação pela USP, pós-graduada em Design Instrucional para Educação on-line (UFJF) e pedagoga (USP). Co-fundadora do Instituto Paramitas, professora convidada na Universidade Presbiteriana Mackenzie,  consultora do MEC e diretora pedagógica no Instituto Paramitas.

02/03/2012

----------------------------------------------------------------------------------

Em Prática

 Após análise do texto, reflita sobre os questionamentos acima fazendo um breve comentário no BLOG.


OBS: Orientações para postagem do comentário no BLOG:

- Abrir o BLOG;
- Clicar em comentários;
- Postar um comentário;
- Selecionar Perfil: conta do GOOGLE;
- Acessar sua conta;
- Verificação de palavras;
- Postar Comentário.

Seu comentário  será analisado e publicado.

Biblioteca Comunitária

Alguns dos alunos-sócios que enfeitam a BIBLIOTECA COMUNITÁRIA do Colégio Estadual José de Lannes. Além de inteligentes, são simpáticos e lindos! Numa das fotos está Lídia aniversariante de abril. Parabéns, Lídia! 
 A nossa Biblioteca está com um novo espaço onde estará registrando por meio de fotos, comentários, artigos, etc, o dia-a-dia da Biblioteca do Colégio José de Lannes. Caminhando junto com o Facebook, construiremos nosso FACELIVRO, um instrumento de serviço de memória sócio-cultural. Os FACELIVROS irão se transformando em exemplares do acervo da Biblioteca e contará para as próximas gerações um pouquinho da razão e do valor da leitura em nossa comunidade. E VOCÊ poderá entrar pra NOSSA MEMÓRIA... e não sair mais... Que tal?
Nome do perfil no facebook. com : Biblioteca Comunitária Professora Eliana Breijão.
Aguardamos sua visita!!! 

Texto: Biblioteca Comunitária
Postagem: Gislene L. de Araujo Miranda

quarta-feira, 18 de abril de 2012

CURSO: O USO DO BLOG NA EDUCAÇÃO



No dia 17/04/2012 , aconteceu, no LIED do José de Lannes, com irrestrito apoio da Direção,a 1ª etapa do Curso O Uso do Blog na Educação, ministrado pelas professoras /OTs Gislene e Juliana, sob a orientação da professora e Dinamizadora do PTE, Maria Lúcia Murucci, a Malu. As cursistas participantes dessa 1ª etapa são: Ana Lúcia, Dilza, Érica, Katiane, Márcia e Neyde.
Na ocasião, foi abordada a importância real e positiva do uso do Blog pelo professor compromissado como um aliado poderoso para despertar a motivação dos alunos. É fato que o uso da tecnologia na educação tem se tornado  uma exigência no cenário educacional da atualidade. Nossos alunos estão cada vez mais interligados e conectados!
 Além dessa parte, foram mostradas, também, exemplos de postagens em Blogs do Instituto de Educação e  do José de Lannes.

O Encontro transcorreu de maneira alegre, descontraída e muito proveitosa. As cursistas  demonstraram bastante interesse e motivação, participando ativamente, através dos competentes esclarecimentos das professoras/OTs . E, na próxima 3ª feira, dia 24/04/2012, será o encerramento. 
  
Parabéns a todos os participantes! Nunca é demais ressaltar que esse envolvimento demonstra comprometimento e  inovação! E a vontade de acertar já é um ponto a nosso favor!  
 






Postado por: Laboratório de Informática
Contribuição: Neiva Miranda  



sexta-feira, 13 de abril de 2012

Encontro com alunos do Pós Médio

No dia 11 de abril de 2012, às 19h, o Colégio Estadual José de Lannes promoveu uma Reunião com alunos do Curso de Qualificação em Informática e Pós Médio em Contabilidade.
O Diretor Nelito iniciou dando as boas vindas a todos. Dando prosseguimento,  Professora Cláudia Regina falou sobre Autoestima com objetivo de incentivar os alunos se dedicarem mais aos cursos e não desistirem de estudar.
Após a Palestra foram repassadas as normas do colégio e no final, foi realizado um sorteio de brindes a todos os participantes.

 
Tudo preparado com muito carinho... Cláudia, Maria Elena e Toninho
 
Abertura com Diretor Nelito
Coordenadora Pedagógica do Pós Médio: Cláudia Regina

 
Alunos do Pós Médio
 
Coordenadora Pedagógica Cláudia Regina e Orientadora Educacional Maria Elena


 Parabéns a Direção, Equipe Pedagógica, Orientação Educacional e aos alunos

A reunião foi um sucesso!!

Rssponsável pela postagem: Gislene L. de Araujo Miranda

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Laptops na sala de aula. E agora?

 


O uso de computadores portáteis e laptops educacionais nas salas já é uma realidade em muitas escolas. Mas como professores e alunos estão se adaptando a essas novas ferramentas? Para tirar a dúvida, pesquisadores do Programa de Pós- Graduação em Educação: Currículo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) desenvolveram suas dissertações de mestrado baseados na observação de vários ambientes escolares.

Eles encontraram cenas distintas. Há, por exemplo, computadores com sistemas convencionais e outros com programas específicos para o uso em sala. Mas as pesquisas também mapearam mudanças e dificuldades comuns a várias instituições (veja abaixo as principais constatações sobre o que muda no dia a dia de estudantes e educadores que utilizam laptops em classe). "Agora, planejar uma aula significa preparar os recursos que vão ser utilizados pelos alunos, desde sites até equipamentos que se somam aos laptops", diz Mariza Mendes, autora da dissertação Introdução do Laptop Educacional em Sala de Aula: Indícios de Mudanças na Organização e Gestão da Aula.

Mariza acompanhou a implantação do programa Um Computador por Aluno (UCA) numa escola da rede estadual de Palmas. Uma das primeiras alterações verificadas foi a maior necessidade de movimentação da garotada para a troca de informações. Além de mudanças ligadas ao uso do espaço, também foram notadas as que se referem à gestão do tempo.

Já o estudo Uso do Computador Portátil na Escola: Perspectivas de Mudança na Prática Pedagógica, realizado por Cláudia Mandaio em duas escolas públicas do interior de São Paulo, mostrou que na maioria das vezes os docentes usam os computadores para auxiliar aulas expositivas, propor exercícios, interpretar textos, usar jogos educativos e explorar imagens, sons e animações. A constatação se completou em uma pesquisa de Rubem Paulo Torri Saldanha, Indicadores de Um Currículo Flexível no Uso de Computadores Portáteis. Segundo ele, 89% dos professores de uma escola de Campinas, a 100 quilômetros de São Paulo, disponibilizam as máquinas para que os alunos realizem apresentações de trabalhos e conteúdos.

Percebe-se que em muitos casos os recursos são usados para desenvolver atividades que poderiam ser feitas sem a tecnologia. Uma das explicações para o fato é a formação. Esse foi um dos aspectos observados no trabalho O Impacto Inicial do Laptop Educacional no Olhar de Professores da Rede Pública de Ensino, realizado por Renata Kelly da Silva. Segundo a maioria dos profissionais que ela entrevistou em São Paulo, a falta de conhecimentos gera inseguranças no manuseio dos computadores. No estudo de Claudia, os educadores também apontaram o baixo acesso a materiais de apoio. Como consequência, dependem do apoio de técnicos, sentem que falta tempo para cumprir o conteúdo e têm dificuldade para preparar as aulas. Buscar o apoio da gestão da escola é um dos caminhos indicados para vencer essas adversidades e seguir em frente com as novidades.
Uso inovador Os alunos se empenham em buscar na internet informações que melhorem seus argumentos para o debate de um conteúdo estudado. Isso não significa que o computador deva ser usado como substituto do livro didático.

Escrita e leitura A melhora na leitura e na escrita é um dos destaques apontados pelas pesquisas. Com as máquinas, os estudantes tiram dúvidas sobre ortografia, corrigem a concordância de frases e têm uma maior autonomia em relação à produção escrita.

Troca de ideias Os estudantes sentem a necessidade de reorganizar a posição de sua mesa. Eles se unem em grupos para trocar conteúdos e compartilhar informações sobre os usos dos programas e sobre as descobertas das pesquisas realizadas na internet.

Presença do professor O acompanhamento da classe passa a ser mais individualizado. O professor caminha, intervindo se necessário. Ele também precisa se preparar para atender a mais interrupções feitas por alunos e abrir espaço para que eles compartilhem ideias.



Planejamento, seleção cuidadosa e gestão do tempo. Ilustração: Bruno Algarve e Marcos Rufino

Planejamento Ao preparar as atividades, o docente precisa testar os programas e prever o uso inovador dos equipamentos. É importante avisar aos alunos, caso eles não fiquem sempre na classe, que as aulas com computadores portáteis ocorrem em dias determinados.

Seleção cuidadosa O professor tem o papel de facilitar, mediar e orientar o trabalho. Mas, por mais autonomia que as máquinas possam trazer aos alunos, cabe a ele indicar dados confiáveis e endereços de páginas na internet que realmente acrescentem ao aprendizado.

Gestão do tempo É possível alterar a duração das aulas para se adequar às novas necessidades. O professor precisa pensar não só no tempo que será utilizado em sala. Deve prever também quantas horas serão necessárias para a correção e o acompanhamento dos trabalhos.

FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/laptops-sala-aula-agora-680526.shtml

Responsável pela postagem: Gislene L. de Araujo Miranda